A mulher produz todo o seu estoque de óvulos ainda na vida intrauterina e a partir do nascimento esse número começa a diminuir exponencialmente ao longo da vida fértil da mulher.
E essa quantidade de óvulos que restam para serem utilizados é que chamamos de reserva ovariana.
A diminuição progressiva da reserva ovariana irá acontecer com todas as mulheres com o envelhecimento, independente de qualquer fator ou utilização de qualquer medicação. Algumas situações podem acelerar essa perda como: cirurgias ovarianas, tratamentos oncológicos, hábitos de vida como o tabagismo e fatores genéticos/hereditários.
A reserva ovariana pode ser avaliada através de duas metodologias principais: um exame de sangue conhecido como hormônio antimülleriano (AMH) e a contagem de folículos antrais através de uma ultrassonografia transvaginal. Níveis de AMH menores que 1.0 ou uma contagem folicular menor do que 9, somando os dois ovários, caracterizam a baixa reserva.
Mas qual é a implicação na minha gravidez?
O diagnóstico de baixa reserva significa que, por algum motivo, nosso estoque de óvulos está se esvaindo mais rápido do que o esperado, o que representa cerca de 1% das mulheres em idade fértil.
Mas a notícia boa é que este diagnóstico isolado não impede de engravidarmos espontaneamente! É isso mesmo, ter menos óvulos do que o esperado não é sinônimo de Fertilização in vitro!!
Porém existe uma mensagem muito importante por trás deste diagnóstico: NÃO PERCA TEMPO!!!
Podemos estar enquadradas no grupo de risco para MENOPAUSA PRECOCE e devemos ser avaliados imediatamente por um especialista.
Quando a paciente não tem mais tempo a perder, por exemplo acima de 37 anos ou quando encontramos outro fator de infertilidade associado, como fator masculino, optamos por um tratamento que pode nos levar a um resultado mais rápido, já que o tempo passa a ser o pior inimigo. Para estes casos a FIV pode ser uma boa opção.
O tratamento inicia com uma estimulação ovariana para que a maioria dos folículos encontrados no ultrassom possam crescer.
Já se tentou de tudo um pouco no mundo para tentar melhorar o número de folículos, mas o que realmente encontramos são estratégias que na prática não mudam a realidade das nossas pacientes.
Uma estratégia que pode sim fazer a diferença é simplesmente ir “namorando este ovário” pelo ultrassom, ou seja, através de ultrassonografias seriadas vamos observando a reserva até encontrar um número interessante de folículos para iniciarmos o tratamento. Vemos com frequência o número de folículos mudarem em ciclos diferentes ou simplesmente em fases diferentes de um mesmo ciclo menstrual.
Se você tem reserva ovariana baixa e quer engravidar entre em contato para maiores esclarecimentos e principalmente para que você não deixe passar a chance de ainda ter bons resultados de gravidez! Lembre-se o grande segredo é não perder tempo!!
Acesse o vídeo:
Dr. Ricardo Pimentel
Especialista em Reprodução Humana
CRM-GO 15740 / RQE 12421/13793
- Research Fellow and Scientist in Human Reproduction at New York University;
- Especialista em Reprodução Assistida pela USP- Ribeirão Preto;
- Doutor em Reprodução Humana pela USP-RP em parceira com a New York University;
- Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia e em Reprodução Assistida pela FEBRASGO.
Perfetto Reprodução Humana
Endereço: Rua 135, n° 323 – Setor Marista, Goiânia, Goiás.
WhastApp: (62) 99851-5115
Telefone: (62) 4101-8289
Acesse o site: drricardopimentel.com.br
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